sábado, 28 de julho de 2012

Será você uma pessoa tensa?


O indivíduo tenso está perenemente predisposto a desencadear a ação ou mesmo está agindo sem motivo.
Será que você também está com o hábito de andar apressado, de falar apressado, de comer apressado?
Será que você já perdeu a capacidade de sentar-se e ficar com o corpo quieto, as mãos soltas e paradas, os olhos límpidos expressando paz, o rosto descontraído?!. . .
Será que você tomou consciência dos seus últimos movimentos físicos? Será que, sendo fumante, toma consciência de quando vai acender um novo canudinho de veneno?
Procure sentir seu semblante. Ele está agora todo desenrugado? Tome consciência de si mesmo quando come, quando dialoga com alguém, quando anda, quando trabalha, quando repousa (ou melhor, tenta repousar).
Faça permanente a auto-observação, procurando diagnosticar se está agindo feito máquina ou como um ser livre; se está agindo mais do que o necessário; se está agindo na direção e na medida certas.
Não se descuide de perscrutar-se sempre, para saber se está sendo dominado pela tensão, e se está sendo envolvido no manto negro do bandido — o stress.
Procure ver se está tenso. Não para lastimar-se e contrair-se mais, o que seria infantil e ruim, mas para descobrir o que fazer para safar-se, isto é, descobrir a área do corpo ou de sua vida ou de sua ação onde é preciso comandar: relaxe!
Aprenda a descobrir quais os músculos seus que estão enrijecidos, contraídos, se desgastando à toa e em seu prejuízo. Assim, verá crescer sua imunidade contra o medo, a ansiedade, a angústia, o ódio e a insegurança.
Se você se torna capaz de ver que está para estourar, ou melhor ainda, verificar que está acumulando cargas emocionais explosivas, estará automaticamente se defendendo da hiperemotividade, que poder causar desastres; romper amizades; quebrar objetos por incontida fúria; lançar o carro contra outro, por estúpida exasperação; bater injustamente num filho; ou ofender a pessoa que mais ama, por causa da agressividade mal liberada…
Você verá que, aprendendo a fazer isto, dormirá melhor, maior será sua assimilação, seus piores sintomas serão minimizados.
Conhecerá então uma vida nova. É como, se, até aqui, estivesse na caminhada da vida carregando um fardo pesado, estúpido e inútil e agora o largasse onde deve ficar, isto é, na beira da estrada. Que desembaraço! Que alívio! Que beleza! Que paz você vai gozar sem esta carapaça frustradora que é a tensão!
Você está sendo convidado a ingressar no “clube dos felizes”, onde se reúnem pessoas que nunca se desgastam, nunca arrastam cruzes desnecessárias, e sabem, com inteligência e oportunidade, manter um agradável e permanente estado de relax, e assim conseguem atravessar incólumes a procissão dos engatilhados e esgotados pelo stress.

Texto do livro Yoga para Nervosos, do Professor Hermógenes - site vida plena e bem estar


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Yoga na cadeira


Vida é movimento. Acho que todo mundo concorda com essa frase, mas será que a nossa vida atual tem de fato movimentos? Um pouco no banco do carro, na cadeira em frente ao computador e, talvez, no sofá vendo televisão (e tanto as cadeiras, as poltronas e os sofás não são lá muito confortáveis e, menos ainda, saudáveis para a postura de nosso corpo). 

Lembro agora de uma história que minha mãe gosta de contar: ela começou a lavar a roupa da família (e eram 10 pessoas na casa) quando tinha 12 anos. E lavava, claro, no tanque. Aí pegava a roupa lavada e andava uns 300 metros até um campo de futebol de um time de várzea, onde ela colocava a roupa estendida na grama para quarar (não sei bem o que era isso). E fazia várias viagens até levar toda a roupa da família).

Engraçado é que várias vizinhas também faziam isso, cada uma tinha o seu dia da semana e o seu espaço para estender a roupa. E ela garante que ninguém usava o espaço da outra e nunca sumiu qualquer peça de ninguém (isso tem 80 anos, mas parece outro mundo, não?)

Bem, depois de recolhida a roupa, ela a lavava de novo e colocava nos varais. Claro que ela nunca precisou fazer ginástica nem caminhadas atléticas, porque sua vida era de fato 'movimentada' (e foi sempre assim, até poucos anos atrás, já que hoje ela tem 92 anos e saúde bem razoável).

Lógico que não precisamos nos movimentar assim, hoje. Mas vamos começar a fazer um pouquinho de Yoga aí na cadeira em que você está sentado. Em primeiro lugar, preste atenção em sua postura. Sua coluna está mais ou menos ereta? Sua cabeça está tranquilamente apoiada na coluna ereta? Não, não é? A cabeça está lá para a frente, segurando-se nos músculos do pescoço, e um pouco nos ombros. Claro que depois de algum tempo o pescoço e os ombros estarão bem tensos e doloridos. Simplesmente porque nossa cabeça pesa uns 6 a 7 quilos, e não há pescoço que aguente.

Então, atenção à postura é fundamental. Para manter a coluna mais ou menos ereta e a cabeça suavemente apoiada nela. É fácil. Não. Exige muita prática e atenção constante. Mas vale a pena. 

Primeiro exercício de respiração, que é outra coisa absolutamente fundamental e não damos muita atenção para ela. Experimente fica bem encurvado, corcunda mesmo, e observe sua respiração. Você consegue respirar com facilidade e profundamente? Não, não é? Agora, estique a coluna e deixe bem ereta e preste atençaõ na respiração. Melhorou muito e ficou bem mais agradável, não?

Então, vamos respirar: coloque as mãos ao lado da cintura, polegares para trás e os outros dedos na frente. Respire alguns minutinhos e preste atenção em suas mãos. Elas se afastam, quando você inspira? E se aproximam, quando você expira? Se não, pratique até conseguir.
Agora coloque os polegares embaixo das axilas e os outros dedos para a frente. Respire e observe novamente se suas mãos se afastam e se aproximam na inspiração e na expiração. 
Quando você estiver craque nessas duas práticas, coloque as mãos sobre os ombros e tente sentir a respiração. É bem mais difícil, mas com a prática você conseguirá.

Além dos problemas de postura no computador, há um problema ainda maior que o uso não muito correto dos olhos. Ficamos horas e horas olhando o monitor, com os olhos fixos, quase sem piscar e olhando sempre na mesma distância, coisa de 50 cm, pouco mais, pouco menos. E aí parece que nosso cérebro pensa mais ou menos assim: bem, esse meu dono só precisa enxergar nessa distância. Pronto, logo, logo surge a miopia (você sabe que pesquisa realiza em vários países da Europa mostrou que 75% dos jovens de 18 anos já têm miopia? E a causa provável é o uso excessivo do computador, da TV, dos videogames...)

Então, aí vão dois exercícios bem simples para conservar a saúde de seus olhos, e até melhorá-la: desvie o olhar do monitor com muita frequência e olhe para a parede ao seu lado, para cima, para uma janela, ou seja, olhe para uma distância bem maior do que os 50 cm. E a cada hora vá para a janela ou para a rua e olhe uns 5 minutos para bem longe (se a paisagem for bonita, melhor. Se forem só os prédios sem graça das grandes cidades, olhe para o céu, contorne uma nuvem com o olhar e depois outra e outra...). Fácil, não é? Mas isso é ótimo para os seus olhos. 

Outro exercício: a cada hora e pouco, pare, levante-se, alongue o corpo da forma que você gostar mais, apoiado na cadeira leve a perna para trás e segure o peito do pé, ou do sapato, até encostar na nádega e fique uns 30 segundos. E depois faça o mesmo com a outra perna.
Na mesa do computador ou outra ao seu lado, sente-se novamente, esfreque as mãos e coloque-as sobre os olhos, com os dedos sobre a testa e a parte de baixo das mãos apoiadas nas maçãs do rosto, para não encostar os dedos nos olhos e fique assim uns 3 ou 4 minutos. Seus olhos vão relaxar bastante, e seu corpo todo também, porque quando nossos olhos relaxam o corpo inteiro relaxa.

(Texto de Roberto Inácio - Site Somos Todos Um)




domingo, 8 de julho de 2012

Ajudando a divulgar

Olá a todos, estou ajudando a divulgar esse blog centraldocorpocaloso  para informar as pessoas sobre uma má formação chamada Agenesia do Corpo Caloso.
A Elaine Gaspareto do blog umpoucodemim, fez uma postagem sobre isso.
Quem quiser e puder ajude a divulgar, pois poderá ajudar muitas pessoas a esclarecem suas dúvidas.







Paciência


Paciência capacita-nos a pensar e julgar claramente e a tornar possível o domínio de ações nervosas ou reações de pânico. Paciência acalma a pressa ou o desespero que iniciam atividades precipitadas ou mal intencionadas e, assim, menos erros são cometidos. A causa principal da impaciência é o desejo e seu irmão é a ganância que demanda “tudo agora”. Com paciência é possível redescobrir as qualidades internas positivas de si e, desse modo, pode-se criar um relacionamento digno e gratificante com Deus. Este é por si só o preenchimento de todos os desejos. Paciência dá à alma a habilidade de apreciar o momento e não ter nenhum desejo ou ansiedade em relação ao futuro. Assim como leva tempo para uma criança aprender a caminhar, falar e comunicar-se, apesar de seus momentos como bebê serem lindos e únicos, da mesma forma, paciência ajuda a alma a apreciar o processo de descoberta e aprendizagem, o que torna as recompensas do crescimento mais valiosas e duradouras. Com paciência podemos obter tudo, nada está além de nossa capacidade. Todas as coisas vêm àquele que é paciente.
Se existir paciência consigo, então haverá paciência e paz com os outros. Paciência significa polidez. Permitir que os outros experimentem e recebam primeiro o que é precioso para mim é uma grande caridade e isto resulta em felicidade interna. Paciência verdadeira também ajuda os outros a acostumarem-se com situações novas e idéias e a ajustarem-se a elas.
Comece a pensar sobre paciência. Por que ela é uma virtude? Como pode ser cultivada? Quais são os meus pensamentos quando estou sendo paciente? Quais são meus sentimentos? Quando é apropriado usar essa virtude? Se você tem tido dificuldade em exercitar a introversão e manter sua atenção em si mesmo, se você está sem sossego e acha difícil permanecer em silêncio, esta é uma oportunidade para praticar paciência com você mesmo. Reivindique a virtude da paciência como sua própria.
Extraído do livro "As Virtudes Divinas”, de Karin Coyote, publicado pela Editora Brahma Kumaris 



domingo, 1 de julho de 2012

Observe a sua realidade e descubra as suas crenças


Acreditamos em muitas coisas negativas que influenciam de uma forma profunda a nossa vida. Boa parte das vezes nem temos consciência das nossas crenças limitantes e o quanto elas têm o poder de dirigir nossos pensamentos e ações, dando origem a vários tipos de problema nas mais diversas áreas.

Algumas pessoas conseguem reconhecer suas crenças, mas acham que elas são verdades. Outros reconhecem e têm consciência que é uma negatividade que pode ser curada (melhor assim pois auto-sabotagem fica menor). E alguns sequer têm noção das crenças negativas que carregam e o quanto elas estão gerando problemas. Vamos explicar melhor esse terceiro caso.

Essas pessoas que não têm noção das suas crenças podem dizer coisas do tipo: eu me sinto merecedor de prosperar, eu quero prosperar, ter uma vida abundante, uma ótima renda, e vejo um dinheiro como uma ferramenta maravilhosa que só pode nos trazer coisas boas.

Mas qual é a realidade dessa pessoa? Trabalha muito, ganha pouco. Nunca consegue crescer. Quando começa a melhorar financeiramente, sofre um golpe e perde. Por mais que tente, não consegue criar a realidade abundante que diz desejar e merecer.

Quando isso ocorre, a nossa realidade está nos dizendo que temos crenças negativas contrárias aquilo que estamos dizendo da boca pra fora. A realidade está gritando, nos informando que essa pessoa tem várias crenças que podem dizer: Eu não mereço ou não me sinto digno de uma vida confortável. Pra ganhar bem vou, ter que me matar de trabalhar e eu não quero isso. Dinheiro pode trazer uma série de problemas que eu não quero ter. Na minha profissão, não é possível ganhar bem. No fundo, eu não quero ganhar melhor. Tenho medo de crescer por tais e tais razões...

E pode haver ainda muitas outras crenças limitadoras associadas a esse problema que ela não enxerga: se eu ganhar melhor podem ficar com inveja de mim; não posso ter uma vida mais feliz que a do meu pai que sofreu tanto; se eu ganhar muito vou estar tirando a chance de outras pessoas; a culpa da pobreza é dos que tem muito; quem sou eu para querer ter uma vida confortável; eu não tenho competência; eu não sou bom o suficiente; e se eu ficar bem e depois perder tudo?

A realidade é quem manda. É ela quem nos dá os indícios daquilo que guardamos no nosso interior. Uma realidade saudável, abundante, cheia de bons relacionamentos mostra que guardamos pouca negatividade. De forma análoga, uma realidade de escassez e sofrimento refleteque temos muitos pensamentos, crenças e sentimentos a serem curados.

Quer ter uma noção daquilo de negativo que você guarda? Faça o seguinte exercício. Observe as áreas problemáticas da  sua vida, seja na parte profissional, relacionamentos sociais ou amorosos. Descreva detalhadamente esses problemas e como eles se manifestam. Depois, como se você estivesse analisando a vida uma outra pessoa, faça a seguinte pergunta: que pensamentos, crenças e sentimentos negativos uma pessoa que tem esses tipo de problema pode estar carregando? Deixe surgir as repostas. Não censure nada. É possível que você se surpreenda com a quantidade de coisas negativas que vocêvai descobrir a seu respeito. É importante fazer o exercício como se estivéssemos analisando a vida de uma outra pessoa.

Brigas e mágoas acontecem com frequência na sua vida? É possível que você encontre sentimentos e crenças que digam: o ser humano é muito difícil; as pessoas não são confiáveis; todo mundo quer passar por cimado outro; é muito difícil ter uma amizade verdadeira. E em qualquer área onde temos problemas, sempre vai haver também questões de autoestima contribuindo negativamente: Não mereço; não sou bom o suficiente; não é pra mim; não tenho competência; os outros podem mas eu não; me sinto inferior... E tudo isso é gerado e alimentado por sentimentos guardados do passado de rejeição, perdas, críticas, fracassos e etc.

Às vezes, enxergamos as crenças, mas as temos como verdades incontestáveis, ou seja, nem nos damos conta que é apenas uma negatividade que pode ser curada.

Vou dar um exemplo. Muitas mulheres se queixam que é muito difícil arranjar um relacionamento. E elas justificam essa dificuldade apontando várias "verdades" que elas observam na "realidade": Falta homem no mercado; os homens não prestam;  homem é tudo igual; só tem mulher; todos os que valem alguma coisa já estão casados ou namorando; os que estão solteiros não querem nada com a vida.

Enquanto isso, tem mulher que está em um ótimo relacionamento. Tem aquelas que acabam um relacionamento e já começam outro. E paralelamente, tem aquela que passa anos solteira, e que é sempre rejeitada, ninguém quer namorar com ela. O mercado é o mesmo para as duas. Só que esse segundo tipo de mulher acredita piamente nas crenças descritas no parágrafo anterior e talvez outras mais (muitas delas com relação à autoestima, sem dúvida).

O primeiro tipo de mulher tem algo que as outras não têm. Não é questão de beleza física nem de sorte. São características emocionais e na autoestima que a levam a criar uma realidade diferente das outras mal sucedidas.

As mal sucedidas não conseguem ver a verdadeira causada sua dificuldade em encontrar e manter um bom relacionamento saudável e acabam culpando fatores externos que não estão ao seu alcance de mudar. Isso é um grande engano. Se ela mudar o seu interior, curando sentimentos negativos guardados, inseguranças, medos, rejeições do passado e uma série de outras emoções negativas, seu pensamento mudará, suas ações também se modificarão e sua realidade vai refletir a mudança.

Entretanto, quando estamos nesse estado negativo, os pensamentos e crenças limitantes nos convencem o tempo todo que eles são muito verdadeiros e que não depende de nós, gerando uma alto grau de auto-sabotagem. A negatividade tem todo um mecanismo próprio de nos provar sua falsa verdade. Ficamos perdidos, presos, culpando o exterior e perdemos a oportunidade de descobrir e curar a verdadeira fonte dos problemas que está dentro de nós.

(Texto de André Lima- Site Somos Todos Um)