quinta-feira, 25 de junho de 2009

Passos para meditação diária


Seguem estes passos como sugestão para gerar uma mente mais serena para a prática de meditação.


1. Inspiração

Silencie a mente e acalme o coração. Recolha-se no solo sagrado do seu coração e lá saúde a Luz da sua Alma e a Energia do seu Eu Divino, recitando três vezes a sílaba sagrada Om. Quando recitamos o sagrado Om nos colocamos em sintonia com as forças da Luz e geramos um campo magnético favorável a sua meditação.


2. Concentração

Busque um estado de concentração que lhe capacite realizar a meditação. Acalme toda a sua natureza física, emocional e mental. Sinta a respiração como um auxiliar nessa etapa, favorecendo um estado de quietude. Escolha a meditação que irá fazer e busque se estabelecer nela.


3. Meditação

Agora é o período mais longo de meditação silenciosa, utilizando a técnica escolhida. Se a mente se distrair, traga-a de volta ao ponto de sua concentração. Perceba que a atração maior é estar dentro da sua meditação, nada mais é tão importante quanto isso.


4. Oferecimento

Ao terminar a meditação, ofereça a energia que você potencializou durante a sua prática de meditação para a toda a humanidade, como forma de partilhar as bênçãos que você recebeu. Ofereça a todos os seres, minerais, vegetais, animais e humanos. Visualize uma intensa luz se propagando e abençoando todos, em todos os mundos e em todos os tempos.


5. Agradecimento

Agradeça aos Santos e ao Mestre interior por toda energia recebida nesta meditação e que você possa fazer da sua vida um bem maior a todos os seres. Então, se desejar pode oferecer uma oração e recitar o mantra Om para concluir.

Om santih, santih, santih!

Om. Paz, paz,paz!

Propósitos

* Aperfeiçoamento do caráter.

* A reeducação dos sentidos.

* Transformar os hábitos mentais limitadores.

* A percepção do Ser Interior.

* A união do Supremo.

* Tornar-se um canal de bem ao mundo.

* Abrir-se para a orientação interior.

* Vivenciar o amor incondicional, a alegria e a felicidade.

* Desenvolver as virtudes de: compaixão, equanimidade, clara percepção, amor, paciência, ternura, tolerância, não-julgamento, serenidade.


Benefícios

* Redução da pressão sanguínea.

* Libertação das tensões musculares no corpo.

* Diminuição dos batimentos cardíacos.

* Tranqüilização da respiração.

* Aumenta e torna mais relaxadas as onda "alfa" no cérebro.

* Redução da secreção do suco gástrico (evitando úlcera).

* Diminui a ação do estresse.

* Melhora a saúde, vitalidade e sentimento de bem-estar geral.

* Sentimento de paz e serenidade.

* Sentimento de unidade.

* Uma mente mais consciente a cada momento.

* Equilíbrio mental e equanimidade.

* Aumento da concentração.

* Maior compreensão sobre a realidade da vida interior.

* Uma atitude de entrega ao Divino.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Musicoterapia


A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. Em 1972, foi criado o primeiro curso de graduação no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro. Hoje, no mundo, existem mais de 127 cursos, que vão da graduação ao doutorado.Como atua o musicoterapeuta?O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo.Indicações da musicoterapiaSendo inerente ao ser humano, a música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos.Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia. Ela tanto pode ajudar crianças com deficiência mental, quanto pacientes com problemas motores, aqueles que tenham tido derrame, os portadores de doenças mentais, como o psicótico, ou ainda pessoas com depressão, estressadas ou tensas. Tem servido também para cuidar de aidéticos e indivíduos com câncer. Não há restrição de idade: desde bebês com menos de um ano até pessoas bem idosas, todos podem ser beneficiados.Particularmente são indicados no autismo e na esquizofrenia, onde a musicoterapia pode ser a primeira técnica de aproximação. A musicoterapia é aplicável ainda em outras situações clínicas, pois atua fundamentalmente como técnica psicológica, ou seja, reside na modificação dos problemas emocionais, atitudes, energia dinâmica psíquica, que será o esforço para modificar qualquer patologia física ou psíquica. Pode ser também coadjuvante de outras técnicas terapêuticas, abrindo canais de comunicação para que estas possam atuar eficazmente.Que música é a mais indicada?Músicas com ritmo muito marcante, não servem para o relaxamento, como por exemplo, o rock. O ritmo do rock é constante, ao passo que no relaxamento, a tendência é diminuir o pulso e o ritmo da respiração.Cada ritmo musical produz um trabalho e um resultado diferente no corpo. Assim há músicas que provocam nostalgia, outras alegria, outras, tristeza, outras melancolia, etc.Alguns tipos de música podem servir de guia para as necessidades de cada pessoa. Bach, por exemplo, pode ajudar muito no aprendizado e na memória, Rossini, com Guilherme Tell e Wagner, com as Walkirias, ajudam especialmente no tratamento de pacientes com depressão. As valsas de Strauss podem contribuir e muito, para os momentos em que se necessita um maior relaxamento, estando bem indicadas para salas de parto. As marchas são um tipo de música que transmite energia, tão importante e escassa em áreas hospitalares de pacientes em convalescença.Um bom exemplo disso tem sido o uso da musicoterapia, no auxílio do tratamento da doença de Alzheimer. Doença de caráter progressivo e degenerativo tem, entre seus primeiros sinais, o esquecimento, a dificuldade de estabelecer diálogos, as mudanças de atitude e a diminuição da concentração e da atenção. A musicoterapia ajuda a estimular a memória, a atenção e a concentração, o contato com a realidade e o esforço da identidade. Trabalha-se ainda a estimulação sensorial, a auto-estima e a expressão dos sentimentos e emoções.A melhor ajuda que o tratamento dos pacientes, utilizando a música, pode proporcionar, é que ela, como terapia, torna os obstáculos da doença mais amenos e mais fáceis de serem ultrapassados.


(Texto Portal Angels)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Busque o auto conhecimento no dia-a-dia


Era uma vez uma velha árvore chamada Jacarandá, que se sentia infeliz, sem saber para onde ir, o que fazer, não sabia quem era e do que era capaz. Sendo assim, foi perguntar a roseira o que devia fazer, e esta lhe respondeu: 'Você deve dar rosas, de todas as cores para colorir seu jardim, faça isso e será feliz". O Jacarandá tentou, tentou e tentou, e não conseguiu dar rosas, com isso ficou mais triste ainda e resolveu fazer a mesma pergunta para a macieira, a qual lhe respondeu: 'Você deve dar maçãs, muitas maçãs vermelhas, lindas, doces, para agradar a todos'. O Jacarandá tentou fazer o sugerido, mas de novo não conseguiu, ficando mais triste ainda, decepcionado e frustrado consigo mesmo, sentindo-se mais uma vez incapaz. Afinal pediram-lhe para dar rosas e não conseguiu, pediram para dar maçãs e também não conseguiu, sentindo-se assim a pior das criaturas, totalmente incapaz de fazer o que esperavam que ele fizesse.
Nesse momento surge a sábia coruja, que lhe diz: 'Nada disso, não queira ser o que os outros esperam que seja, nem faça o que lhe sugerem, mas seja você mesmo, dê sombra aos viajantes, abrigo aos pássaros, valorize tudo aquilo que é capaz de fazer, valorize acima de tudo seu próprio ser. Ouça sua voz interior, procure se conhecer mais'. Dito isso, ela desapareceu, como se tivesse deixado sua importante mensagem. O Jacarandá pensou e pensou: 'Ser eu mesmo, voz interior, conhecer-me? Como farei isso, será que sou mesmo capaz de fazer algo por mim?'. As dúvidas eram muitas.
Quantos de nós não fomos ou somos Jacarandás em algum momento de nossas vidas? Quantos não são Jacarandás e não se permitem crescer? Sempre que duvidamos de nossa capacidade, sempre que perguntamos a outra pessoa o que devemos fazer, como devemos agir, o que devemos sentir, nos permitimos ser aquilo que esperam de nós, e isso muitas vezes, está distante de quem somos na verdade. É só reparamos o quanto em nosso dia-a-dia nos deixamos contaminar com a opinião, e o pior, com o julgamento dos outros, sem dizer no quanto deixamos de nos respeitar e reclamamos quando fazem o mesmo conosco.
Infelizmente, poucas são as pessoas que se conhecem ou buscam elevar seu autoconhecimento, acomodando-se em situações, evitando mudanças ou conflitos, tudo para não desagradar a outras pessoas, sem se importarem com o quanto estão sendo duras, para não dizer, cruéis, consigo mesmas. Há pessoas que se punem diariamente e permitem que suas vidas fiquem na mão dos outros. Isso geralmente acontece em quem se sente inseguro, não acredita em si mesmo, nem na própria capacidade. Ou ainda, nas pessoas que necessitam constantemente de aprovação e reconhecimento.
É preciso entender que essa necessidade está quase sempre relacionada com a necessidade em agradar aos outros, ainda que faça isso sem perceber. Ao agir assim, não se percebe que se deixam manipular por outras pessoas, fazendo sempre o que o outro quer e raramente ouvindo a si mesmo e suas próprias necessidades. Ou seja, estamos constantemente desvalorizando o que somos, e supervalorizamos a opinião dos outros, sejam estes quais forem.
Para quem se sente como o Jacarandá é preciso ter consciência que por mais que outras pessoas possam lhe dar respostas, elas estão dentro de você! Mas existem momentos em que não acreditamos nisso, nos sentimos tão sem valor que sequer podemos pensar em buscar respostas dentro de nós mesmos e continuamos a buscá-las fora de nós, o que quase sempre gera frustração, pois ninguém pode saber o que é melhor para nós.
Sabemos o quanto é difícil em momentos de conflitos, tristeza, perda, abandono, conseguir ouvir ou identificar o que sentimos, mas se fizermos um esforço, mantendo o diálogo interno, conversando muito consigo mesmo, aos poucos conseguimos nos ouvir. Como fazer isso? Pergunte-se todos os dias: 'O que estou sentindo?' E não desista até que ouça a resposta. No começo irá sentir um pouco de dificuldade, mas se insistir, perceberá que as respostas começarão a surgir. Se você consegue conversar com outra pessoa, por qual motivo não irá conseguir conversar consigo mesmo?
Ao ouvir-se mais, com certeza perceberá que só depende de você mudar a situação em que se encontra, pois enquanto buscar as respostas em terceiros, mas distante ficará de si e de seus sentimentos. E é isso que gera conflitos. Aproxime-se de você, permita-se se ouvir um pouco mais, respeite seus sentimentos e aprenda a lidar com eles.
Por tudo isso, reflita, medite e pense: 'Não permita que nada, nem ninguém, incluindo você mesmo, impeça que descubra toda a essência maravilhosa de seu ser: SEJA VOCÊ MESMO'!


(Artigo de Rosemeire Zago - psicóloga clínica com abordagem junguiana.)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O que é yoga.


Yoga é tido como uma filosofia, arte e ciência, que tem como meta a libertação do ser humano de sua própria mente, levando-o à Iluminação.

Esta palavra assim como todas as demais utilizadas em uma prática provem do sânscrito um antigo idioma. A palavra Yoga tem como radical YUJ que significa união, integração, junção, conexão .Trata-se de uma ferramenta que une o indivíduo a sua própria essência, a sua consciência maior.
O Yoga tem a velha Índia como berço. Segundo provas arqueológicas encontradas em escavações realizadas por ingleses na década de 20 na região do Vale do Rio Indo esta arte tem aproximadamente 5000 anos.
Atribui-se a Shiva, divindade da mitologia da Índia, a criação do Yoga. Entretanto, foi Patanjali o introdutor da filosofia do Yoga, que escreveu o YOGA SUTRA.


Yoga ou ióga?
No sânscrito não há o som da vogal "Ó". Portanto considerando a origem da palavra, o correto é o som da vogal Ô (fechado) e é uma palavra do gênero masculino - O YOGA. No Brasil é como se a palavra Ióga tivesse sido adaptada a nossa língua portuguesa.


O que é Hatha Yoga?
Há - é Sol Tha - é Lua. Segundo a definição de B.K.S.Iyengar (um dos maiores mestres da atualidade)."Há" significa Sol, que é o Sol do seu corpo ou seja, sua alma; "tha" significa "Lua", isto é sua consciência. A energia do Sol nunca enfraquece; já a da lua mingua todo mês e, assim, uma outra vez, vem do vazio à plenitude. Nesse sentido, o sol que há em nós, a nossa alma, nunca enfraquece, ao passo que a mente ou consciência que tira da alma a sua energia, tem suas flutuações, modulações, estados de humor, altos e baixos, como as fases da lua. Em uma sala de aula, trabalhamos um conjunto de técnicas como concentração, alongamento, flexibilidade, tônus muscular, espaçamento das vértebras, exercícios respiratórios, o senso de equilíbrio. Fazendo da prática um momento de encontro com você mesmo.


Há métodos diferentes de Yoga?
Sim, há diversos métodos de Yoga além do Hatha Yoga há por exemplo o Bhakti Yoga que é o Yoga devocional realizado através de orações, vocalização de mantras, meditações. Há também o Karma Yoga, o Yoga da ação desinteressada e assim por diante. Fala-se que há mais de 108 métodos diferentes. O número 108 representa o infinito, as múltiplas e diferentes maneiras de se chegar à própria ALMA. Não podemos falar sobre Yoga, sem considerarmos a essência humana. A alma, que muitas vezes está calada na sombra da mente e suas várias facetas. O YOGA é justamente a libertação que vem de encontro aos desejos mais íntimos e por vezes desconhecidos do homem.

(Texto retirado da internet)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Na Vibração dos Mantras


A palavra mantra é composta pelas sílabas man (mente) e tra (entrega), em sânscrito, antigo idioma da Índia. Tem origem nos Vedas, livros sagrados indianos compilados pela primeira vez em 3000 a.C.Essas escrituras compõem-se de 4 mil sutras, das quais foram extraídos milhares de mantras, que atribuíam características relacionadas aos deuses, como amor, compaixão e bondade. Como o som é uma vibração, pronunciar ou ouvir os mantras cotidianamente é, para os hindus, a forma de ativar as qualidades divinas, abrindo nossas mentes e nossos corações para os planos superiores."Um mantra é basicamente uma oração", explica o swami Vagishananda, americano radicado na Índia há mais de 20 anos, mestre dos cânticos relacionados aos Vedas. Repeti-los muitas vezes é a chave para interromper o processo natural de pensamento intermitente, que nos leva de uma idéia a outra sem controle. Quando paramos esse fluxo mental, o corpo relaxa, e a mente se aquieta e se abre a vibrações sutis, que permitem ampliar a percepção. Acalmar as emoções"Recitar os mantras com esse propósito nos leva a conhecer qual será o próximo pensamento", diz Vagishananda. Segundo ele, esse é o primeiro passo para gerenciar as emoções, expressá-las de maneira saudável e eliminar a resistência mental em reconhecer o que não pode ser mudado, como os fatos do passado.Algumas linhas hindus consideram os mantras sons primordiais que têm poder em si mesmos. Outras, como o budismo nishiren shoshu – que reverencia o Buda Nishiren, que viveu no Japão do século 7 –, recomendam que se inicie o contato com seus ensinamentos pela vocalização do mantra Miohô, ou Sutra do Lótus."Todo mundo tem as qualidades divinas do Buda dentro de si. Ao pronunciar o mantra, elas serão expressas para o mundo", explica Marcos Eduardo Correa, conhecido como monge Kyohaku, um curitibano praticante desse culto há 15 anos.Frases poderosas"Os mantras nasceram na Índia e foram adotados por todas as religiões que de lá se espalharam pelo mundo. Há várias linhagens do budismo chinês, tibetano, japonês e coreano que usam essas frases rítmicas. Porém a palavra entrou na linguagem corrente para designar os sons repetidos que levam a um estado de meditação", explica Edmundo Pellizari, professor de teologia de São Paulo.Esse efeito tranqüilizante pode ser resultado de orações como a ave-maria, o pai-nosso e a glória-ao-pai, no rosário católico. "Elas são as correspondentes cristãs dos mantras", explica Moacir Nunes de Oliveira, professor do departamento de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Maior similaridade com os mantras é encontrada no terço bizantino, em que a ave-maria é substituída por uma frase curta (como "Jesus, curai-me").Refúgio de pazOs mestres recomendam que se repitam os mantras, às vezes, durante horas a fio, mas no início não precisa ser tanto. O artesão João Bueno, de São Paulo, apresentado aos mantras por uma amiga astróloga, aprovou a experiência. Ao entoar um dos mantras do deus hindu Ganesha, relacionado à alegria de viver, pôde superar a perda de uma pessoa querida. "Pode ser coincidência, mas comecei a me sentir melhor com essa prática", diz João. "O verdadeiro impacto do mantra pode ser percebido depois de três horas de repetição", explica o mestre Vagishananda. Alguns reflexos são bem mais imediatos, porém. Estudiosos do mantra Miohô – "Nam miohô rengue kyo" –, relacionam cada sílaba a uma área do corpo, que recebem os benefícios da vibração do som. Assim, nam corresponde à devoção, mio à mente, ou cabeça, ho à boca, ren ao tórax, gue ao estômago, kyo às pernas.O taoísmo, linha filosófica chinesa, inclui práticas com gestos, respiração, canções e meditação, mas os mantras são considerados fundamentais por sua praticidade. "Podem ser recitados em quase todas as circunstâncias", explica o mestre Wu Jyh Cherng, da Sociedade Taoísta do Rio de Janeiro.Faça a experiênciaPode-se recitar mantras nos momentos em que sentimos necessidade de nos conectar com as qualidades das quais eles falam: alívio, calma, alegria, amparo, ânimo. Não custa tentar – afinal, o mínimo que a prática poderá fazer é deixá-lo mais tranqüilo e concentrado. A vocalização do mantra Om Mani Padme Hum, um dos mais populares, proporciona ao final uma respiração profunda e relaxante (o H tem som de R).

(Texto da Revista Bons Fluidos)